12 de dezembro de 2011

Sexo, Amor e Sexualidade...


A humanidade, mais do que nunca, encontra-se perdida e desolada, desorientada, desgovernada na questão que não quer calar, e nunca quis, na verdade, e que diz respeito ao sexo ou a uma interpretação dúbia quanto à sexualidade e a todos os conceitos que a ela se referem. Convido a todos para uma reflexão através das palavras a seguir.
Falamos de sexo quando, na verdade, queremos falar de amor ou de sexualidade, quando queremos simplesmente falar de relações sexuais. Dizemos em alto e bom tom e para quantos quiserem ouvir o que sentimos ou deixamos de sentir quando nos relacionamos sexualmente com alguém. Manifestamos, levianamente, nossas proezas e nossas deficiências neste âmbito sem ao menos nos importarmos se dizemos a verdade ou não, se expomos um verdadeiro sentimento ou se relatamos a veracidade do que cremos ou percebemos a cerca do objeto que agora comentamos.
Podemos afirmar seguramente que o homem da atualidade, nada diferente do da antiguidade, tem inúmeras e infindáveis dúvidas sobre o sexo e suas complexidades. Os machões declarados bradam aos quatro ventos sua virilidade incontestável e sua capacidade de realizar os sonhos das mulheres que encontram pelo caminho e em contrapartida as mulheres que nada têm de declaradas, entretanto insatisfeitas e pouco realizadas, vêm atrás contestando tal bravura ao jogarem no ar para quem queira ouvir o quanto estão perdidas e mal servidas na busca de realização sexual.
O que deve ficar claro aqui mais uma vez é que, pautadas em conceitos dos de menor calibre possível, em decorrência da má informação que recebem na infância e na juventude e também dos meios de comunicação que conseguem acessar, os quais têm o dom incomparável de deturpar ainda mais toda e qualquer mensagem neste sentido, as mulheres vêm se comportando desvairadamente. Guiadas por um viés de vulgaridade nunca antes visto, se declaram profundas conhecedoras e dominadoras de um dos mais sublimes e encantadores recursos que dispomos para irmos ao encontro de nós mesmos e com a paz e felicidade que tanto procuramos.
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22 de novembro de 2011

Os relacionamentos na era do provisório e do descartável



Às vezes assistimos à consolidação de um determinado comportamento que foi se generalizando sem que nos déssemos conta e, em dado momento, achamos estranho ele estar ali, estabelecido como se sempre tivesse estado. Com o ficar foi mais ou menos assim. Hoje a constatação que se faz é que o ficar não só é um rito de passagem da infância para a adolescência. Definiu-se como uma prática absolutamente comum, que permeia todo o período da juventude, legitimada pelos jovens como uma forma de conhecimento mútuo.
É curioso observar que essa prática passou também a ser adotada por outros grupos de solteiros: os de adultos, às vezes até não tão jovens, que antes se limitavam a assistir ao fenômeno. A tentação é perguntar: afinal viramos todos adolescentes? Não nos aventuremos a tentar esclarecer essa questão em profundidade. Nem os jovens, precursores de tudo, classificam o seu próprio comportamento. É como se dissessem: é assim, e pronto.
O fato é que tornam-se cada vez mais raros os namoros que acontecem sem serem precedidos de um período em que o casal se encontra e fica algumas vezes. Em muitas ocasiões, a idéia de um compromisso futuro está definitivamente descartada no ato de ficar. É quando não se está a procura de namoro e sim de puro entretenimento. É a experiência sensorial compartilhada e interessante para ambos os sexos, sem nenhuma questão moral envolvida.
Numa cultura onde o transitório e o descartável cada vez têm mais lugar, o ficar parece representar o máximo possível de uma relação provisória. Nesse caso, os envolvidos, em princípio, estão interessados apenas nos bônus da experiência sensorial. Os ônus seriam os do compromisso.
E quais os ônus, aparentemente tão elevados, que adviriam do compromisso? É mais fácil saber do que falamos, uma espécie de horror ao compromisso, se pensarmos na sociedade de consumo em que vivemos hoje em dia e nas regras que ela gera . A substituição de tudo por algo melhor é a tônica de nossa cultura na atualidade. Assim, pode-se ficar com alguém mas deve-se estar, ao mesmo tempo, sempre aberto à possibilidade de aparecer alguém melhor. É o consumo aplicado às relações pessoais.
Outra possibilidade de entendimento é que parece existir a crença de que, nas relações com esse caráter provisório, se está protegido do sofrimento trazido pela perda eventual da pessoa amada. Se não existe o vínculo afetivo com o outro, não se sente dor quando ele se vai. Seria supostamente um modelo de relacionamento interpessoal de menor risco, digamos assim.
O que não se considera é que são as perdas e as suas elaborações que nos fazem crescer como indivíduos, e nos tornam mais aptos para o amor em geral. As relações descartáveis, ao contrário, se muito repetidas, podem se transformar num padrão internalizado, que assim passa a moldar todos os relacionamentos. Isso certamente fará com que haja um empobrecimento afetivo nas relações dessas pessoas, impedido-as de terem experiências emocionais mais plenas com os outros e com a própria vida.
De qualquer forma, tudo o que está sendo dito não encerra a questão, ao contrário, é apenas um convite à reflexão sobre um fenômeno contemporâneo, presente em nossa cultura e em nossas vidas, de uma ou de outra forma.
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Fonte: Simone Sotto Mayor. Médica Psiquiatra e Psicanalista
Fonte: Rev. Rio Total

4 de novembro de 2011

Apesar dos pesares, continue acreditando!



Nossa visão do mundo é muito limitada. Mesmo nossos sonhos mais longínquos não nos permitem ir mais além, quando nosso eu está ferido. Quando tudo vai mal, quando não conseguimos acrescentar uma gota sequer de solução aos nossos problemas, começamos a ver o mundo como se tudo fosse cinza, como se tivéssemos o poder de ir apagando toda a beleza que está espalhada à nossa volta.
A questão nem é ser negativo, pois uma pessoa negativa o será sempre, mas é de ir deixando aos poucos de acreditar que algo possa ser mudado, simplesmente porque o tempo é interminável quando sofremos ou esperamos alguma coisa que tarda a chegar, ou ainda quando tomamos as dores dos outros acompanhando o movimento do mundo. Mas mesmo quando tudo estiver cinza, quando as possibilidades de saída te parecerem como muros altos e instransponíveis, continue acreditando! Não deixe a peteca cair! Eu garanto que enquanto você se mantiver em movimento para construir alguma coisa, a esperança vai estar no seu caminho como uma vela acesa iluminando sua passagem.
As esperanças só morrem quando morremos em nós, quando deixamos de acreditar que a vida é esse monte de vivências às vezes contraditórias, doloridas e belas ao mesmo tempo. Jamais permita que a tristeza tenha símbolo do seu nome! Que ela venha quando não puder evitá-la, mas que fique justo o tempo necessário para ensinar alguma coisa. Pare um pouquinho e olhe a natureza: ela nunca desiste! As estrelas continuam brilhando apesar dos vendavais que agitam as nuvens. A solidão às vezes é benéfica, quando nos faz refletir sobre nosso eu e nossas razões de vida. Mas não deve ser uma companheira inseparável que nos isola do mundo. Há mãos estendidas na nossa direção. Sempre há! Só não vemos quando olhamos pra trás ou quando fechamos os olhos.
Mesmo quando não acreditamos em mais nada, Deus continua acreditando em nós. E Ele renova nossas forças, nos sustenta, nos mantém de pé, ainda se nossos joelhos se dobram e nos sentimos incapazes de continuar. O importante é continuar essa aventura da vida, sem baixar os braços, sem baixar a cabeça. Temos todo o direito de cair, mas temos o dever de resistir. Ainda que a lua se consuma e o sol desapareça, que o infinito se desfaça e a terra se perca, há esperança para cada um de nós. Eu acredito! Eu sei que muitos e muitos precisam continuar acreditando que o melhor ainda está por vir.
E desejo que acreditem! Acreditam sempre! Obrigada ainda a todos vocês que juntam-se a nós agora e aos que já estão há tempos. Somos uma grande lista e se cada um de nós passar um pouco pelo menos de esperança a uma outra pessoa, o mundo já terá tido uma mudança positiva. Quando se trata de amor não devemos quebrar correntes, mas criá-las. Que esse dia e noite sejam abençoados. Que haja um brilho especial para cada um! Que o Senhor esteja presente a cada momento!

Letícia Thompson
Imagem: Grandes Sonhos, jpg.

18 de outubro de 2011

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa



Se eles só querem sexo, que bom, elas também! Então qual é problema? O erro está nas segundas intenções. Obra de toda mulher é a de casar, obra de todo homem é só transar. Elas, as obras, definitivamente não se encontram... Se não for assim, é o contrário. Coisa difícil é combinar.
Ah, as segundas intenções. A falta de clareza e o jogo interminável de sedução e sentimentos. As meninas se fazendo de difícil em uma tentativa voraz de mostrar um diferencial que incite ao compromisso e os meninos colocando isto à prova, incansavelmente.
Os meninos falando de amor de bom comportamento e de beleza interior, mascarando a faceta "lobo mal" e convictos que se não agirem assim, não levarão a "chapeuzinho" para o seu leito de morte. Quanta enganação. Elas querem morrer um pouquinho. E assim as relações vão se confundindo e em meio a joguetes, os casais vão perdendo a oportunidade de se acertarem de uma forma ou de outra. Qualquer forma de amar vale a pena e toda experiência é válida.
Quando nos conhecemos bem, crescemos com elas. Quando nos conhecemos bem, atendemos aos sinais e não nos machucamos, não machucamos o outro não culpamos ninguém e apenas aproveitamos. Eles só querem sexo? Elas também. Ser difícil pode ser desde uma gostosa fantasia até um grande complicador. E o pior é que os dois promovem esta grande besteira. Quem foi que disse que uma união linda e estável, coroada do mais lindo e puro sentimento, não pode nascer de uma explosão de tesão sem explicação? E o que faz com que um casal que se entregou a uma loucura qualquer de uma noite de verão, negue o valor dessa química preciosa e continue em busca de alguém perfeito? Quem é perfeito? Enraizamentos de conceitos, pré conceitos, interesses obscuros, valores e toda esta tábua recheada de frios sentimentos que é servida para o ser humano, pode ser a resposta à dificuldade em encontrar o par perfeito.
Desconstruir-se e reconstruir-se pode ser uma boa receita. Hoje em dia elas também só querem sexo e isto é ótimo, ou melhor, seria ótimo se fosse compreendido e aceito pelos dois. Mas ela aprendeu que se assumir sua sexualidade independente de um compromisso será uma menina má e ele vem e confirma isso. Assim não dá. O segredo para se livrar de tamanha confusão pode estar em resolver o que você quer para sua vida. Quer casar bonitinho e imaculado? Procure alguém compatível com as suas intenções e não saia por aí brincando de Chapeuzinho Vermelho com qualquer um só para bancar o bacana. Converse, encontre afinidades para um convívio pacífico, fale de filhos, de carreira de patrimônio e veja se vai dar certo.
Costuma não dar quando é assim, alguém fica entalado para manter as aparências. Costuma faltar aquele foguinho, aquela brasinha que mantém os dois ligadinhos um no outro e imunes ao que vem de fora. Mas tudo bem, tente. Quer só curtir os prazeres da carne, que tal ser independe em todos os sentidos e principalmente, emocionalmente? Caretonas de plantão se dão muito mal quando representam liberalidade para conquistar um homem interessante.
É bom ser independente financeiramente e ter uma vida própria, construída inteirinha para você. Depois, ponha no seu cardápio, momentos gostosos com alguém que não vai mudar em nada a sua rotina. E para surpresa de ambos, isso pode dar muito certo porque o princípio do respeito fará parte desse encontro e o que parecia fugaz pode se transformar em amor da melhor qualidade. O bacana é os dois estabelecerem as regras da relação logo que possível. É só sexo, ótimo, ninguém ilude ninguém e ninguém sofre depois.
Quer compromisso, ótimo também, é só ser transparente e dar ao outro o direito de escolha. Que mania feia as pessoas tem de não comungarem de suas verdadeiras intenções e pior, de viajarem em suas fantasias, sozinhas e cegas acreditando que o outro está no mesmo barco e no final, apresentarem uma conta enorme para ele pagar. Por favor, vamos acordar. Quem brinca de fazer criança, não é mais criança. Sejam felizes, paguem o preço.

Jussara Hadadd é filósofa e terapeuta sexual feminina.

3 de outubro de 2011

Deixem que digam que pensem que falem...


Deixem que digam que pensem que falem. Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é que tem, eu não to fazendo nada e nem você também...
Leveza é a palavra de ordem em qualquer circunstância da vida. Naturalidade autenticidade, segurança e principalmente, certeza de estar aonde deveria e desejaria estar.
A chave para isto? Paciência, autoconhecimento, trabalho neste sentido e cuidado. E no amor, a regra também é válida? Como em tudo na vida, no amor e no sexo não é diferente. Cultivar é o segredo. Conhecer-se e conhecer ao outro, somam-se a ele. Saber exatamente quem é aonde e com quem deseja estar. Regra tão simples e tão desprezada por nós.
Porque é que temos essa estranha mania de acharmos que somos deuses ou bruxos, que nada nos atingirá e que em um passe de mágica tudo se resolverá e ficará rosa e azul? Nada mais gostoso que estar nos braços de alguém que sabe exatamente onde queremos chegar. Nada melhor que a certeza de estar sinalizando de uma maneira tranquila e leve o que gostamos de sentir. Nada melhor, quando tudo isto é transmitido através de olhares e sentidos captados pelo profundo entendimento de um casal que se ama. E tem tempo para conquistar isso? Tem. Tem o tempo de cada um e tranquilidade é o que se consegue como resultado, muito ao contrário do que pensam hoje em dia as pessoas que se entregam umas as outras fortuitamente, sem ao menos uma conversa que as identifique em algum ponto.
É dispensável o tempo determinado entre estágios que medem o grau do relacionamento e ninguém precisa ficar o tempo todo pensando em casamento. Entretanto, algum tempo, palavras, olhares e toques, são necessários para um entendimento. É importante observar se, obedecendo-se a um instinto não estaria abrindo mão de um mínimo de sinalização contra um encontro nocivo e devassador que abalaria a estrutura de corpos e almas em vez de alimentá-los. Algum tempo há de ser dedicado. Amar desta maneira não tem nada a ver em firmar um compromisso com alguém; tem a ver exatamente com o contrário. Tem a ver com a leveza do descompromisso e com o comprometimento de ser e de fazer o outro feliz, exatamente ali, naquele momento. E dessa maneira ir construindo uma rede de sintonia fina e apurada a cada encontro.
Comprometimento em se doar além de tudo, e além de tudo, receber do outro com gratidão, tudo que vier para fazer feliz. Observar, ponderar, cativar a cada dia, a cada encontro. Anotar no coração as sensações, as expressões e todo tipo de manifestação de satisfação ou de insatisfação do seu parceiro e ao ir com ele, ao encontro da alegria de estarem vivos e juntos, mais uma vez, levar consigo, uma cesta de cuidados. As impressões não devem buscar a conquista que amarra em uma representação teatral encenando as artimanhas do amor, porém fazer crescer continuamente, o desejo de serem livres e completamente atados um ao outro pelo prazer de estarem juntos e somente isto. As intenções não devem transpor os limites da real felicidade, e nem precisa ser assim, pois é assim que perdemos a melhor parte, justamente quando desfocamos o agora.
Um desprendimento descomunal, somado a um cuidado visceral acompanhados de uma destreza desmedida em conhecer-se e conhecer o outro, cultivando o amor que por qualquer motivo ou circunstância os una, pode fazer de um casal, o casal mais feliz do mundo. E não tem título ou rótulo que identifique aqueles que os são. Somente eles e neles se pode reconhecer o estado de felicidade em que se encontram. Não tem condição que permita a um casal, saber mais do grau de sua verdadeira união, que o encontro de seus corpos, a sós e em plenitude. Somente a intimidade traçada por eles pode fazer com que transpareçam, aos olhos do mundo, um casal de verdade. O que esta fora deles é teatro e de área em área, o fim, está com seus dias contados.
“Não busco aventura, mas alguém que enxergue a vida com todas as cores que ela possui e que queira compartilhar comigo o maior de todos os tesouros, o Amor.” – De um amigo.

Autora: Jussara Hadadd, filósofa e terapeuta sexual feminina

29 de setembro de 2011

A escolha correta do sutiã...





Escolha inadequada do sutiã acarreta dores e problemas na coluna Retenção da drenagem linfática, inchaço, dor, além de transtornos de coluna são alguns dos problemas provocados. Mulheres devem priorizar o conforto De renda, com bojo, tomara que caia, com detalhes nas alças, de algodão... Modelos são muitos, mas o que muitas não levam em conta, no momento da compra, é o conforto que o sutiã deve oferecer, assim como a sustentação que a peça deve conferir às mamas.
De acordo com a vendedora de uma loja de lingeries, Roselene Silva Machado, o campeão de vendas é o sutiã de bojo. "Quem tem pouco seio diz que o bojo faz com que as mamas fiquem mais unidas, o que dá a sensação de que os seios são maiores", explica a vendedora. Ela destaca, ainda, que muitas mulheres que têm mamas grandes optam pelo modelo por acreditar que ele oferece conforto. Entretanto, segundo o cirurgião plástico, Marilho Dornelas, o ideal é que as mulheres não usem apenas um modelo durante longos períodos. "O uso contínuo do mesmo tipo de sutiã pode causar deformidades na mama, além de prejudicar, inclusive a coluna, caso a escolha não leve em conta o tipo de corpo da mulher."
Com relação aos modelos mais vendidos, ele lembra que as peças com bojo têm uma armação em ferro que fica na base do seio. "O uso prolongado, com a armação sempre no mesmo lugar, pode deformar a mama."     De acordo com o médico, o ideal é optar por peças confeccionadas em algodão. "Tecidos sintéticos impedem as trocas gasosas, ou seja, não deixam que a transpiração ocorra." Além disso, Dornelas chama atenção para peças apertadas, com rendas ou costuras em posições inadequadas. "O sutiã apertado pode causar retenção na drenagem linfática, o que, por sua vez, faz com que as mamas fiquem inchadas e doloridas." No caso de mulheres que têm seios volumosos, conforme o médico, a tendência é que a escolha seja feita por peças que levantam as mamas "Com isso, as alças acabam causando sulcos, ou seja, pequenas depressões, na pele do ombro."
O mais indicado, para mulheres com seios fartos, são os modelos nadador e com alças que cruzam nas costas, que garantem mais sustentação, forçando a coluna para trás. "Esses modelos oferecem mais segurança porque diminuem a tensão em determinados pontos da mama. As alças devem ser largas e a estrutura reforçada, a fim de distribuir melhor o peso dos seios." Em casos assim, pode haver, inclusive, prejuízo à postura, pois a sustentação não ocorre de forma correta e o peso pode ser direcionado à coluna da mulher.
Com relação aos modelos tomara que caia, o cirurgião plástico destaca que o uso é permitido, mas não de forma prolongada. "O tomara que caia apenas cobre a mama, não oferecendo nenhuma sustentação." Em outros modelos, é importante que os seios fiquem bem acomodados. Além disso, o sutiã não deve ficar muito alto nas costas da mulher, a fim de que a coluna não seja sobrecarregada.


Dormir usando sutiã?

Dornelas afirma que, ao contrário do que muita gente pensa, dormir usando sutiã é, sim, permitido. "Mas é fundamental que a peça seja confortável. Caso contrário, pode interferir no sono e, consequentemente, na qualidade de vida da mulher." O sutiã apertado, neste caso, pode reter edemas, sendo prejudicial à saúde.

Câncer de mama

Dornelas reforça que o uso de sutiãs não tem qualquer tipo de relação como aparecimento de câncer de mama. O boato surgiu após o lançamento do livro Dressed to kill: the link between breast cancer and bras" (Vestida para matar: a ligação entre câncer de mama sutiãs), de autoria do pesquisador americano Sydney Ross Singer e sua mulher, Soma Grismaijer. No material, o casal defende que o uso de sutiãs é capaz de causar câncer de mama devido ao fato da peça comprimir os seios, impedindo a drenagem linfática, o que provocaria, portanto, acúmulo de líquidos, causando o amolecimento dos tecidos. "Não há qualquer fundamento que comprove a relação entre o uso da peça e o surgimento de nódulos mamários", defende o médico.
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Ana Stuart, psicóloga e terapeuta familiar

19 de setembro de 2011

O tempo das Amélias já passou




O assunto do post pode parecer doutrinação de feminista, mas não é. O que viso com ele é apenas refletir com quem o ler sobre o papel do homem da divisão das tarefas domésticas, já que a mulher também trabalha fora e partilha com ele no sustento da família. Aquele modelo de mulher que ficava cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos está bem ultrapassada: Hoje as mulheres representam 40% do mercado de trabalho.
Ora, então, se assim como os homens, elas também ajudam no sustento da família e não deixaram de ser responsáveis pelos serviços referentes ao lar, isto significa um injusto acúmulo de tarefas. Assim, não apenas é justo como é imprescindível que a colaboração do marido em casa, considerando que ter empregada doméstica é um privilégio que nem todas as famílias têm condições financeiras de custear.
Sem a ajuda do marido, muitas mulheres são sobrecarregadas: elas cozinham, lavam, passam, educam os filhos e acreditam que isso não é nada mais que a obrigação. A mulher multiplicou-se, passou a diversificar suas tarefas, enfim, tornou se, de fato, um ser plural que consegue separar as atividades que desenvolve e exercer várias tarefas domésticas. O resultado de tal polivalência é irrecorrivelmente o stress, são as doenças cardíacas e outros males decorrentes do cansaço.
Até a década de 50, ainda se entende que as mulheres fizessem tudo sozinhas, pois poucas trabalhavam fora e eram educadas para as prendas domésticas, para serem donas de casa e mães exemplares. Este era o seu lugar marcado no meio familiar, este era o seu papel na família, era isto que a sociedade esperava delas. Mas isso não faz mais nenhum sentido, desde que as mulheres passaram a trabalhar para ajudar a complementar as despesas do lar. Se a vida das mulheres mudou completamente neste sentido, se ela passou a dividir responsabilidades financeiras com o marido, por que então terá que continuar a ser a única a ter a obrigação executar todas as tarefas domésticas?
A obrigação com a lida doméstica e com os cuidados com os filhos é dos dois. É claro que não é fácil persuadir os homens a partilharem nas tarefas domésticas, pois acreditam que é dever das mulheres cuidar de tudo, inclusive mantendo-se bonita e disposta a recebê-lo à noite lépida e fagueira, cheia de tesão. Evidentemente, esse quadro tem mudado, conforme atestam as pesquisas do IBGE, segundo as quais, atualmente mais de 50% dos homens, além de trabalharem fora, também colaboram nas atividades domésticas. É uma grande mudança, mas os 40% que ficam indiferentes à divisão de tarefas faz grande diferença.
Para conquistar essa tão desejada igualdade em casa, o diálogo é o melhor caminho. Uma vez acertada a divisão de tarefas, é preciso paciência e compreensão, nunca criticar os desacertos do marido na cozinha ou em outras atividades, nas quais ele é um aprendiz. Ensine, façam juntos para que ele aprenda, divirta-se com ele enquanto treinam juntos uma tarefa que poderá vir a ser prazerosa para ele e um alívio para a sobrecarga de antes. Homens que, em solteiros, moraram sozinhos, tem muita mais disposição e habilidade no trato doméstico. Levar o marido a uma situação de igualdade no lar não é atitude de feminista, mas sim de mulher moderna, numa sociedade moderna que nada tem mais a ver com a sociedade do tempo das nossas mães.

Autora: Jussara Haddad
Postado por Eva.

14 de setembro de 2011

Leila Lopes, Miss Angola é a Miss Universo 2011






Salve! Salve! A beleza afro de Leila Lopes, Miss Angola fez dela a Miss Universo 2011. O famoso concurso foi realizado em São Paulo , na segunda-feira (12/09) e transmitido pela Rede Ban-
deirantes.

Miss Angola sagrou-se a vencedora do concurso com amplo apoio popular. A Miss Brasil, Priscila Machado, ficou na honrosa terceira colocação.


LINDA! MUITO LINDA E ELEGANTE!!! PARABÉNS ANGOLA!



10 de setembro de 2011

Cristiane Torloni: a bela vilã de Fina Estampa.




Quanto mais vejo Cristiane Torloni, mais gosto dela, do seu ar aristocrático, do seu modo se ser elegante e da boa atriz que ela sabe ser. Personagem da novela Fina Estampa, no papel da socialite Tereza Cristina, Christine Torloni conta, em entrevista à revista “Claudia” de setembro, que apesar da altivez e do porte de majestade, guarda um lado menos contido e frágil. Aos 54 anos, confidencia que ainda leva bronca dos pais e que nunca superará a morte do filho em um acidente com o carro que ela própria dirigia. “A morte dele doerá sempre. Vou sofrer até o último dia da minha vida”, afirma.

Christiane conta que se casou cedo. Aos 19 anos, já dividia a vida com o diretor de TV Dennis Carvalho, com quem teve os gêmeos Leonardo e Guilherme – morto no acidente. Leonardo é ator e, recentemente, deu vida ao designer William em "Insensato Coração". Depois, juntou-se ao psiquiatra Eduardo Mascarenhas e, mais tarde, ao artista plástico Luiz Pizarro. Em 2010, separou-se do diretor de TV Ignácio Coqueiro após 15 anos de relação. “Talvez eu seja como Liz Taylor [atriz americana que teve oito maridos]. Ninguém diz para si mesmo: ‘vou me casar dez vezes’”, filosofa. Apesar de ter se casado quatro vezes, a atriz sempre foi muito discreta em relação à sua vida íntima e familiar. Decididamente, Cristiane não é do tipo espetaculoso, tampouco é dada à prática de sexo casual com garotões com idade de ser seu filho. Classe é o que não lhe falta...
Atualmente, a atriz afirma que não tem planos para amar e quer distância de relacionamentos perigosos. “Não quero descobrir que estou com alguém cuja real intenção seja entrar para o ‘BBB’ ou postar a minha foto, dormindo, na internet”, dispara. Portanto, rapazotes que ainda usa fraldas sob a cueca não tem chances com esta linda e personalíssima mulher.
Quando o assunto é dinheiro, Christiane se diz bem resolvida. Seus bens vêm de cachês de cinema, teatro, TV e de revistas masculinas. Questionada se posaria nua novamente, ela brinca. “A safra de 57 vale uma fortuna”, conta, referindo-se ao ano em que nasceu.
Vale a pena vê-la em “Fina Estampa”, esbanjando beleza, num difícil papel de uma vilã, dominadora, destemperada, contraditória e dotada de uma complexa personalidade, sempre abeira de um ataque de histeria.
By Eva-RN

5 de setembro de 2011

O Corpo da Mulher






Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros – é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los. Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura.
A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras. A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão. É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda. As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo. 
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade, sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza. Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em SPA... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.


(Paulo Coelho)

29 de agosto de 2011

Priscila Pires envolvida em escândalo...Ohhhhh!

Eu nunca acreditei que Bruno de Andrade fosse, de fato, se casar com a famosa periguete Priscila Pires, ex-BBB9. Enganei-me: o casamento aconteceu. Aconteceu, mas nunca acreditei que fosse durar muito tempo. Ela não tem classe nem traquejo social para encarar pessoas refinadas e de um nível social elevado. O resultado aí está: a barraqueira comportou-se em um resort de luxo, como uma mulherzinha vulgar e baixa, capaz de ir às tapas como mulherzinha de feira-livre..
Segundo informou o EGO, os hóspedes do Resort Thermas de Olímpia, no bairro de Santa Efigênia, em Olímpia, a 438 km de São Paulo, não acordaram muito felizes neste domingo, 28. Os gritos e barulhos que vinham do quarto da médica Juliana Pedro de Andrade, de 32 anos, fizeram funcionários do local chamarem a polícia para separar a briga que acontecia entre ela e sua cunhada, a ex-BBB Priscila Pires, de 29. É mesmo um primor, a ex-BBB, apadrinhada de Boninho, que no confinamento mostrou prodigamente o quanto é vulgar e chegada à baixaria.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na delegacia de Olímpia, a briga teria começado por volta das 7h20 da manhã e, ao chegar no local, os policiais teriam encontrado o quarto de Juliana com “várias marcas de sangue e cabelos no chão”. A médica estava ferida e foi levada para a Santa Casa de Misericórdia de Olímpia para ser atendida. Priscila Pires também teria sido medicada no local. Depois, elas seguiram para a delegacia para fazer o boletim de ocorrência, que foi registrado pelo delegado César Aparecido Martins como lesão corporal, ameaça e injúria mútua.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, as duas partes foram informadas que têm até 6 meses para transformar o registro em representação criminal. Que coisa linda! A madame na delegacia por ter agredido outra mulher.
O marido não ficou para separar briga. De acordo com o blog de um jornalista de Olímpia, o desentendimento entre Priscila e sua cunhada teria começado na Festa do Peão de Barretos, onde a ex-BBB fazia presença vip. Priscila teria se desentendido com o marido, Bruno de Andrade, por causa do tamanho do tamanho de sua roupa, e Juliana teria defendido o irmão e chamado a ex-BBB de “garota de programa”.
Apesar da confusão, elas não teriam brigado no local, o que ocorreria depois no resort, com direito a socos, arranhões e dentadas. Ainda de acordo com o blogueiro Leonardo Concon, por causa de uma cirurgia para colocação de silicone nos seios, Juliana teria ficado ferida neste local. Bruno, marido da ex-BBB, teria se retirado antes da briga, pegando as bagagens e ido embora do hotel. Até que enfim, o marido acordou para a asneira que fez, casando-se com uma mulher da estirpe de "Nathalie Lamour"...
Pelo que vejo, o evento em Barretos foi palco de desavenças entre ex-BBBs com seus já saturados companheiros. Maria Maricota Melilo deu pitis e distribuiu grosserias com Deus e o mundo e levou um passa fora de Wesley. Priscila fez pior ainda. Ainda bem que Bruno e Wesley se deram conta da canoa furada em que embarcaram... Todavia, o marido da valentona usa salva-vidas: continuou com refinada criatura... Não me parece tão fino o quanto eu supunha... Morro e não vejo tudo!

fonte: Ego

8 de agosto de 2011

Os ridículos "pitis" de Maria em Barretos...





Quem diria que o EGO-Notícias, jornal online da TV Globo, que costuma jogar confete e serpentina nas ex-BBBs “afilhadinhas” do diretor do programa e incensadas por Bial, iria publicar a matéria que transcrevo aqui, tão desfavorável à super, hiper, mega campeã do Big Bagaça Brasil, a gloriosa Maria Melilo. Eis a matéria:
Ex-BBB Maria dá piti com colegas e organizadores em evento em Barretos Campeã da 11ª edição do reality se recusa a dividir o mesmo espaço que os outros BBBs e exige segurança na porta do seu quarto.
Não foi só a van que a campeã do BBB11 Maria Melillo se recusou a dividir com os colegas de programa. Quando soube que ficaria hospedada no mesmo lugar que os outros ex-BBBs, também convidados para um evento na cidade de Barretos, no interior de São Paulo no último final de semana, ela pediu à produção que a trocassem de hotel. Como não foi possível, exigiu um segurança na porta do seu quarto para que ninguém a incomodasse.
Segundo o EGO apurou, ela também tentou trocar o nome da reserva na hora do check in para que ninguém a encontrasse e se recusou a fazer as refeições no mesmo restaurante que o resto do grupo. Jurada de um concurso do evento, ela exigiu ainda não ficar sentada ao lado de nenhum outro colega de programa. Apesar de estarem todos no mesmo ambiente, Maria só cumprimentou Cristiano com dois beijinhos. Ariadna foi tentar falar com ela, mas ela não quis saber de papo. E não foram só os colegas do programa os alvos do ataque de estrelismo de Maria.
Uma vendedora de uma banca de jornal do aeroporto da cidade ouviu uma grosseria da ex-BBB quando perguntou se ela não tinha moedas para facilitar o troco: "Não sabe trabalhar, não trabalha", teria dito Maria segundo uma fonte ouvida pelo EGO. A apresentadora do desfile, Gigi Monteiro, também teria trocado farpas com Maria no microfone do evento quando soube que a ex-BBB também recusou sua presença na van. Em tom de ironia, ela anunciou a campeã do BBB11 com Meg Maria, apelido de Maria vinculado a vários vídeos eróticos. As duas discutiram publicamente e Gigi teria chamado a atenção da ex-BBB, dizendo que R$ 1,5 mihão acaba e a humildade fica para sempre.
O ex-BBB Wesley, coitadinho, passou o fim de semana na maior saia-justa com os colegas de reality show e se desculpando o tempo todo pelos pitís da namorada. Maria, não se sabe se por arrependimento ou vergonha, foi vista chorando sozinha em seu camarim. Há tempos, os colegas de "BBB" vem se queixando do distanciamento de Maria. Além de Wesley, apenas Daniel mantém contato frequente com a campeã. Até Talula, que ficou super amiga de Maria no programa, está tendo dificuldades para falar com ela. Os colegas queriam cobrar uma promessa feita dentro da casa de que quem ganhasse o programa alugaria uma casa para reunir todo mundo em Maresias, mas ninguém tem coragem de ligar para ela.

(Fonte: EGO, no Rio)

Aí tem! Há tempos eu já notava a ausência de notícias sobre a divina e maravilhosa. E, quando aparece uma bem detalhada, é para mostrar os pittis e show de má educação da “meiga”, “delicadinha” e “doce” Maria. Pois é, ninguém consegue segurar a máscara e fazer tipo o tempo todo. Durante certo tempo é possível enganar as pessoas, fazer-se passar pelo que não é, sustentar mentiras. Mas, um dia a casa cai, a verdade aparece.
O pitis de Maria em Barretos têm explicação. Não foi apenas ataque de estrelismo. Ela não tem motivos para evitar os ex-colegas, como vem fazendo desde que saiu da casa e soube o que rolava sobre os vídeos e fotos comprometedores. Na comemoração do final do programa, a turma do Pânico debochou e fez insinuações pesadas sobre os vídeos. Maria foge dos colegas de reality como o diabo foge da cruz, porque sabe que, a esta altura, já tiveram tempo para vasculhar o seu passado, ver os vídeos e trocar informações sobre tudo quanto ela nega.
Maria sente medo de ouvir insinuações, medo de que lhe façam perguntas difíceis de responder, medo até de olhar nos olhos de todos, especialmente os de MauMau, especialmente na presença do namorado esperto.
A Fama passageira subiu à cabeça da pobre menina rica. A gloriosa morre de inveja de Grazzi e que , a todo custo, ser atriz da Globo. Como "se acha mais da conta" , Maria anda tentando se comparar a Grazi Massafera. As ex-BBBs estarão na Francal, feira de sapatos em São Paulo. Maria já saiu perguntando se iam reservar carro particular para Grazi, se ela teria seguranças disponíveis ou outras regalias. Outro dia, na Globo, Maria ficou indignada ao saber que Grazi havia ganhado convites para o show de Jack Johnson e ela não.
Comparar-se com Grazzi é mesmo muita falta de desconfiômetro e excesso de presunção.Hehehehehe...

5 de maio de 2011

Cultivar é o segredo.


Leveza é a palavra de ordem em qualquer circunstância da vida. Naturalidade, autenticidade, segurança e principalmente, certeza de estar aonde deveria e desejaria estar. A chave para isto? Paciência, autoconhecimento, trabalho neste sentido e cuidado. E no amor, a regra também é válida? Como em tudo na vida, no amor e no sexo não é diferente. Cultivar é o segredo. 
Conhecer-se e conhecer ao outro, somam-se a ele. Saber exatamente quem é aonde e com quem deseja estar. Regra tão simples e tão desprezada por nós. Porque é que temos essa estranha mania de acharmos que somos deuses ou bruxos, que nada nos atingirá e que em um passe de mágica tudo se resolverá e ficará rosa e azul? 
Nada mais gostoso que estar nos braços de alguém que sabe exatamente onde queremos chegar. Nada melhor que a certeza de estar sinalizando de uma maneira tranqüila e leve o que gostamos de sentir. Nada melhor, quando tudo isto é transmitido através de olhares e sentidos captados pelo profundo entendimento de um casal que se ama. 
E tem tempo para conquistar isso? Tem. Tem o tempo de cada um e tranquilidade é o que se consegue como resultado, muito ao contrário do que pensam hoje em dia as pessoas que se entregam umas as outras fortuitamente, sem ao menos uma conversa que as identifique em algum ponto. 
É dispensável o tempo determinado entre estágios que medem o grau do relacionamento e ninguém precisa ficar o tempo todo pensando em casamento. Entretanto, algum tempo, palavras, olhares e toques, são necessários para um entendimento. É importante observar se, obedecendo-se a um instinto não estaria abrindo mão de um mínimo de sinalização contra um encontro nocivo e devassador que abalaria a estrutura de corpos e almas em vez de alimentá-los. Algum tempo há de ser dedicado. 
Amar desta maneira não tem nada a ver em firmar um compromisso com alguém; tem a ver exatamente com o contrário. Tem a ver com a leveza do descompromisso e com o comprometimento de ser e de fazer o outro feliz, exatamente ali, naquele momento. E dessa maneira ir construindo uma rede de sintonia fina e apurada a cada encontro. Comprometimento em se doar além de tudo, e além de tudo, receber do outro com gratidão, tudo que vier para fazer feliz. 
Observar, ponderar, cativar a cada dia, a cada encontro. Anotar no coração as sensações, as expressões e todo tipo de manifestação de satisfação ou de insatisfação do seu parceiro e ao ir com ele, ao encontro da alegria de estarem vivos e juntos, mais uma vez, levar consigo, uma cesta de cuidados. 
As impressões não devem buscar a conquista que amarra em uma representação teatral encenando as artimanhas do amor, porém fazer crescer continuamente, o desejo de serem livres e completamente atados um ao outro pelo prazer de estarem juntos e somente isto. As intenções não devem transpor os limites da real felicidade, e nem precisa ser assim, pois é assim que perdemos a melhor parte, justamente quando desfocamos o agora. 
Um desprendimento descomunal, somado a um cuidado visceral acompanhados de uma destreza desmedida em conhecer-se e conhecer o outro, cultivando o amor que por qualquer motivo ou circunstância os una, pode fazer de um casal, o casal mais feliz do mundo. E não tem título ou rótulo que identifique aqueles que os são. Somente eles e neles se pode reconhecer o estado de felicidade em que se encontram. Não tem condição que permita a um casal, saber mais do grau de sua verdadeira união, que o encontro de seus corpos, a sós e em plenitude. Somente a intimidade traçada por eles pode fazer com que transpareçam, aos olhos do mundo, um casal de verdade. 
O que esta fora deles é teatro e de área em área, o fim, está com seus dias contados.
“Não busco aventura, mas alguém que enxergue a vida com todas as cores que ela possui e que queira compartilhar comigo o maior de todos os tesouros, o Amor.” – De um amigo.
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Autora: Jussara Hadadd,  filósofa e terapeuta sexual feminina


3 de maio de 2011

Ainda bem que existe Glória Perez! Ainda bem!



Verdade, as emissoras de TV já não fazem novelas como faziam há anos atrás, quando elas eram a paixão nacional, vistas por todas as classes sociais com entusiasmo e persistência. Novelas inspiradas em obras de escritores de nomeada, como Eça de Queirós (O Primo Basílio, Os Maias), Julio Dinis (As pupilas do Senhor Reitor), Jorge Amado (Gabriela, cravo e canela, Tieta do Agreste) dentre outros, ou saídas da rica e fértil imaginação de Janete Clair, Ivanir Ribeiro, Dias Gomes, Maria Adelaide Amaral, Lauro César Muniz, Benedito Rui Barbosa, Walter Negrão e outros tantos que produziam esplendidas e apaixonantes telenovelas. Novelas que valiam a pena serem acompanhadas, que se tornavam o assunto palpitante no trabalho, nas rodas de amigos e nas ruas. A escreva Isaura e Gabriela, Cravo e Canela correram o mundo, encantando as mais diversas sociedades e pessoas de todas as idades. Em Portugal, tudo parava no horário em que exibiam Gabriela, Cravo e Canela, até o então Presidente Mario Soares parava para ver o capítulo imperdível da excelente trama.
Poisé, mas isto tudo são coisas passadas, perdidas no tempo, juntamente com muitos valores e princípios mais conservadores, hoje considerados ultrapassados. As novelas dos últimos anos, com raras e honrosas exceções estão se tornando cada vez mais medíocres, com tramas repetitivas, pobres, voltadas para o que há de mais sórdido, violento, depravado e lastimável na sociedade contemporânea, nas grandes cidades.  Não há mais enredos construtivos, histórias de amor que priorizem sentimentos profundos, que revelem a face luminosa das relações amorosas, que nos permitam viajar em momentos prazerosos de romantismo e de sonho.
Insensato Coração, a telenovela das 22 h, é a pior de todas que tenho visto. O nível da violência que transita prodigamente em cada capítulo é alarmante. As personagens, de ambos os sexos, são, em sua maioria, tipos de péssimo caráter, inescrupulosos, violentos, agressivos, sem a mínima noção de ética e de respeito pelos direitos do Outro, frios, calculistas e sem um pingo de dignidade. As cenas no presídio são mergulhos sufocantes no submundo do crime e da mais obscura miséria humana, com episódios de extrema violência, como o assassinato de uma presa vingativa e poderosa, com requintes de minúcias, desnecessariamente chocante.
A maldade dos vilões ou dos que se tornaram vilões, causa mal estar, especialmente quando praticada contra pessoas da própria família (pai, mãe, esposa, irmão), namoradas e amigos. A novela não passa de uma colcha de retalhos feita com crimes, roubos, traições, estelionato, mentiras, calúnias, adultérios, aviões que explodem, bandidagem, trapaças, um punhado de jovens piriguetes e muitas
vlgaridades sexuais (tipo BBB11).  E a trama, o enredo?  Bom, é melhor mudar de assunto...  Uma idéia aproximada seria um somatório de programas de Marcelo Resende sobre criminalidade, do programa do SBT Casos de Família, algumas cenas da terrificante Ribeirão do Tempo (Record) e doses cavalares de festinhas e piriguetagens do BBB11.
E a novela das 19 h.?  Ai, Jesus!  É muito ruim...  Será que as telenovelas da Record são melhores? Valha-me Deus! A última que consegui ver até o final foi “Essas Mulheres”, baseada em três romances de José de Alencar. A que se seguiu, abandonei por causa de uma viagem.  Ainda era uma interessante novela. As que vieram a seguir esbanjavam as cenas de violência e brutalidade. Ribeirão do Tempo, que eu via as cenas finais, enquanto esperava a edição de A Fazenda 3, Vi de tudo: O protagonista agarrando a própria mãe e beijando-a na boca, na força bruta, com o intuito de humilhá-la e desmoralizá-la. O mesmo agarrando a Tia e arrantando-a para um quarto, onde a apalpou e ameaçou de “dá-lhe um trato”, se esta falasse coisas sobre ele, além de estar de olho na enteada novinha. No mais era toda a sordidez do mundo do crime, da corrupção política, do estelionato, com sucessão de assassinatos, torturas e baixarias sexuais.
O espectador que já vive bombardeado por noticiários informando, quase sempre com exagerada freqüência, todo tipo de tragédia: tsunamis, enchentes, terremotos, crianças sendo abandonadas no lixo, crianças estupradas, assassinadas, mulheres surradas, roubalheiras em todos os escalões, bandidagem, trafico de drogas, prostituição infanto-juvenil, maníaco massacrando crianças na escola, assassinatos dentro da própria família, de filhos contra os pais, de pais contra filhos... Isto tudo, é carga pesada demais que temos que administrar em nosso emocional, já saturado, à beira do estresse.
Nestes termos, é insuportável ligar a TV para termos uns bons momentos de distração, de alívio das misérias que proliferam à nossa volta, e darmos de cara com a mesma violência das ruas, com as mesmas banalização do amor nas historinhas de amor fake de piriguetes deslumbradas de reality show ou de mocinhas chegadas à piranhagem, ao sexo casual e por ao vai...  Novela é diversão, Ou, pelo menos, deveria ser.  Já tivemos maravilhas da teledramaturgia durante anos seguidos.  
Que saudade das estupendas novelas da Rede Globo.  Ainda bem que ainda existe Glória Perez. Estou revendo O CLONE. Amo todos os trabalhos dessa estupenda telenovelista!



14 de abril de 2011

Eu sou a falsa loura burra


"O que eu acho da mulher brasileira? Ahh... sei lá, mil coisas... Eu sou a loura burra... é... (risos) Se eu não tenho opinião? Claro que tenho, cara, mas tenho de fingir que sou burra, senão os homens fogem de mim feito Diabo da cruz. Posso falar "mil coisas" sim sobre as mulheres, mas não espalha - só falo "off the record". Viu? Inglês... Só falo anonimamente... É; sou culta, mas bico calado. 

Vamos lá: eu acho o feminismo no Brasil um luxo de elite. Muitas mulheres de classe média resolveram de certo modo "assumir" sua inferioridade social, como se fosse uma espécie de "libertação". É só olhar as revistas masculinas. Ali, estão as desesperadas poses de peitos e bundas ostentando "independência", "liberdade". Não se trata de a mulher entrar no mercado de trabalho, não é a busca fraternal do diálogo com o parceiro amado. O que está acontecendo no Brasil é a libertação da "mulher-objeto". Não estão virando "sujeitos" livres não; elas querem ser mais "objetos" ainda. 

É isso: o "sujeito" tem limites, tem angústias; já o "objeto" é mais feliz, não sofre. Por isso somos associadas a marcas de cerveja, a pasta de dentes, a produtos de limpeza. A publicidade é toda em cima de sexo. 

As mulheres querem a felicidade das coisas. Querem ser disputadas, consumidas, como um bom eletrodoméstico. E eu participo da farsa. Veja este horrendo vestido que tenho de usar: ouros, rendas, paetês - uma caricatura da corte de Luís XV. Em suma, posso ser a Bovary, a Pompadour, a Paris Hilton, a Julieta, posso ser tudo... Veja meu tipo. Quem sou eu?... 

Cumpro todas as regras: peitos de silicone, coxas lipoaspiradas, bunda soerguida, sorriso debochado; tudo excessivo - curvas, volutas, refolhos, arrebiques que nos dão um ar de prostituta que subiu na vida. Mas, sei também usar olhares profundos de mulher apaixonada, tudo iluminado pelos indefectíveis sorrisos largos que podem oscilar do "romântico maternal" para o "joie de vivre" de coquetes, mas sempre sorrisos, dentes brancos, porque tristeza não é "comercial". 

É preciso dar inveja aos leitores das colunas sociais, onde se passa a "vida feliz", longe do desemprego, da política, das crises econômicas. Fingimos de bobas, mas queremos Poder. Para isso é necessário uma permanente estratégia de controle sedutor sobre a lerdeza dos machos, pela histeria, pela dissimulação, pela voz doce e fina, mas cheia de perigos velados, sutis ameaças agressivas, para mantê-los com medo dos chifres...” 

Leia a íntegra do artigo ''Eu sou a falsa loura burra'' em O Globo. 12/04/2011. Arnaldo Jabor, O Globo 

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Não concordo que a maioria das mulheres brasileiras sejam como as que foram descritas no artigo de Jabor, a não ser que ele tenha pautado sua opinião nas mulheres do BBB11, tamanha é a semelhança com a “falsa morena burra” que foi tornada campeã. 

Jabor deveria dar uma espiadinha nas Universidades, nas Fábricas, no Campo, nos Movimentos Sociais, nas Empresas, no Comércio, nas Escolas, mas Repartições Públicas, nas Escolas, na Política (uma mulher é a Presidente do Brasil) para ver o que as mulheres estão fazendo? 

Sou mulher e sempre fui trabalhadora. No mundo em que vivo, este tipo de mulher a que ele se refere em seu artigo, não existe. Só sei que elas existem porque as vejo em revistas, na TV e nos Reality Shows. Ao contrário destas, a vida da maioria das mulheres é bastante dura. Têm que trabalhar, cuidar dos filhos, da casa e batalharem muito pra conquistar o espaço delas. 

As mulheres brasileiras, estão estudando, trabalhando, se valorizando às pencas. Basta ver a quantidade delas que são médicas, dentistas, engenheiras, assistentes sociais e trabalhadoras de um modo geral. Ainda se tem milhões delas cuidando das suas casas com filhos sem maridos e subsistindo apesar do preconceito contra elas. Estas não confundem liberdade com libertinagem, vivem com dignidade e se fazendo respeitar.


11 de abril de 2011

Enquanto aguarda o "processo", Ariadna lança revista PlayBoy



Ariadna prestigiada pelos colegas Maurício, Jaqueline e Paulinha, no lançamento da edição da revista PlayBoy especialmente feita para ela. Além dessa edição especial, a ex-bbb teve algumas páginas na edição de março que tem Michelli na capa. 

Na entrevista concedida no dia do evento, Ariadna ficou sabendo que o assessor da campeã teria revelado que vai bloquear o seu cachê da na revista. É deplorável essa perseguição à jovem, por parte da genitora (missionária evangélica) da pura e virtuosa Meg.   A doce Meg que declarou no programa do Faustão que perdoava Ariadna, de quem gostava muito. E, logo depois, afirmou o contrário, apoiando a mãe no processo movido contra a garota. Quanta mentira! Quanta incoerência e descaramento! 

Fazer o quê? A cegueira de certas mães, às vezes, raiam ao absurdo! Será que esta senhora, que se diz missionária evangélica, procurou ver os vídeos e fotos da filhinha, educada com tanto rigor e "bastante religiosa"?  Se é tão religiosa, como podem ser tão vingativas contra uma pessoa que não disse nenhuma mentira, nem calunia, para tentar tapar o sol com peneira?  Arre, quanta hipocrisia! 

O que é mais abominável é assistir o show de soberba majestática dessa senhora e sua filhota contra a atitude de humildade de Ariadna que, inclusive já pediu desculpas publicamente, como exigiu a arrogante Alícia. Não deveria ter se desculpado. Afinal, não caluniou  nem difamou, conforme está sendo acusada.
  
Segundo a reportagem de OFuxico, Alicia garantiu levar o processo até as últimas consequências e disse que toda a família está mobilizada para defender Maria. Sobre a imagem da filha, Alicia revelou que acredita mais no poder divino e acha que as palavras proferidas por Ariadna não vão abalar a reputação da filha: “Não temo preconceito fora e dentro da casa depois das palavras da Ariadna. As trevas saem para dar passo à luz. Esta não é qualquer luz, é a luz de Deus. 

Ai, que alienação! Por acaso, a reputação de Maria ainda tem alguma coisa que possa ser abalada? Será que a nobre e distinta senhora não sabe que a filha está na boca do mundo há muito tempo?  Que os vídeos erótico-pornôs foram vistos por milhares de pessoas, no Brasil e no exterior, inclusive pela turma do BBB11? 

Torço por Ariadna! Ela não pode ser massacrada para que Meg continue se fazendo passar por inocentinha "moça de família", muito devota e religiosa. Espero que ela tenha um bom advogado, que recolha as provas necessárias a fazer com que o tiro que lhe querem dar saia pela culatra. Ainda quero ver o final dessa história asquerosa...  


9 de abril de 2011

Orgasmocracia ou a tirania orgástica


O médico Gerson Lopes afirma que as mulheres vivem “um regime ditatorial” com relação ao sexo e desempenho na cama, motivado pelo grave equívoco de considerar que a mulher tem que ter , obrigatoriamente, orgasmos estupendos. É esta idéia errônea que enseja que muitas vivam em uma orgasmocracia, ou seja: numa situação na qual o fim da festa ganha mais atenção que a experiência completa. 

A mulher contemporânea usufrui de sua liberdade sexual, aproveita o direito ao prazer e conhece melhor o próprio corpo. Com a queda de barreiras morais e o advento da pílula anticoncepcional, o sexo erótico ganhou força na vida delas, a ponto de incitar uma busca incessante pelo orgasmo, que agora tem que ser "múltiplo".

O novo momento é marcado por uma grande cobrança pelo gozo e performance na cama, segundo o ginecologista Gerson Lopes, presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Com isso, a satisfação sexual estaria mais associada ao resultado do que com a entrega, e assim o "fim da festa" ganha mais atenção que a experiência completa. 

O Dr. Gerson Lopes explica o conceito da “orgasmocracia” que vivemos. E como isso afeta a relação da mulher com o sexo: É como se fosse um regime ditatorial em relação ao orgasmo. O direito ao gozo não pode ser substituído pela obrigação de tê-lo. Presa nessa ditadura, a mulher não se solta no processo do brincar e o foco está no resultado (orgasmo) e não no durante. Presa ao 'fim' ela não curte adequadamente o 'meio', comprometendo o envolvimento afetivo e sexual com o parceiro. 

Claro que toda relação tem que ser prazerosa, mas não obrigatoriamente orgástica. Existem outros prazeres como olhar, ouvir, tocar, relaxar... Toda mulher deve sim tentar ter orgasmo, mas a satisfação sexual e a felicidade não têm necessariamente a ver com o orgasmo. A pressão de ter o orgasmo dificulta ainda mais a experiência orgástica. Na clínica chegam mulheres que têm orgasmo, mas não sabem. Isso acontece porque elas possuem expectativas irreais. 

A ideia que toda mulher deve atingir o prazer máximo para ter uma vida sexual feliz talvez tenha sua origem em conceitos machistas. Porém, dizem que machismo é uma doença igual a hemofilia – existe em homem, mas quem transmite é a mulher.O mundo moderno é um mundo de resultados e a visão do orgasmo pelas mulheres é o reflexo disso. 

Erroneamente muitos homens se responsabilizam pelo orgasmo da mulher. A pergunta cretina “você chegou?“ não traduz uma preocupação com ela e sim uma forma de autoavaliação. Ela chegando, significa para ele que desempenhou bem seu papel. Diante disso, o caminho para muitas mulheres é fingir o orgasmo para agradá-lo. Mas ninguém dá orgasmo a ninguém, ele simplesmente acontece. O homem pode apenas facilitar ou dificultar.

Infelizmente as mulheres estão tão competitivas em relação ao sexo como os homens e também acabam mentindo tanto quanto eles. Sexualidade não é qualidade de pessoas e sim de envolvimento entre pessoas.

É possível que, em função de uma grande expectativa em relação ao sexo, algumas mulheres acham que não têm prazer e na realidade têm orgasmos perfeitamente normais. Na minha clínica chegam mulheres que têm orgasmo, mas não sabem. Isso acontece porque elas possuem expectativas irreais em relação a este fenômeno. A literatura diz que aproximadamente 20% das mulheres têm orgasmos e não sabem.

O caminho para uma vida sexual satisfatória está mais no conhecimento do próprio corpo que na cobrança por mais prazer. A questão é saber se as mulheres se conhecem o suficiente para isso. Sem dúvida conhecer possibilita mais prazer enquanto a cobrança de desempenho mais desprazer. Eu diria que as mulheres ainda não se conhecem bem. Conhecem muito bem seu corpo estético e higiênico, mas pouco o corpo erótico. E investir no seu erotismo é responsabilidade dela e não do parceiro.

Fonte: Delas. 
Julia Reis, iG São Paulo | 
Foto: Getty Images 


4 de abril de 2011

Uma "celebridade instantânea" chamada Nathalie Lamour...


Há tempos venho planejando escrever um comentário sobre a personagem de Déborah Secco – Nathalie Lamour – na novela da Globo, Insensato Coração.
A personagem é uma ex participante de um reality show que, embora tenha outro nome na ficção novelística, se constrói como uma metáfora de algumas ex-participantes do Big Brother Brasil, justamente aquelas que, como Nathalie Lamour, se desesperam e fazem de tudo para recuperar os fugazes momentos da fama instantânea que tiveram ao terminar o programa.

A caricatura é perfeita, especialmente pela interpretação de Déborah que, como fã incondicional do BBB, conhece todas as manhas e artimanhas das ex-participantes deslumbradas com os holofotes midiáticos que ficam à beira de um ataque de nervos, quando percebem que estão caindo no esquecimento, especialmente com a chegada no mercado de novas "famosas instantâneas", de outras mulheres lindas e celebradas por seus fãs clubes.

O estilo de Nathalie é de parar o trânsito – afinal, o que ela mais quer é chamar a atenção. A personagem, ex-participante de um reality show, adora peças curtas e justas que deixam o corpo bem à mostra. O seu estilo ousado e vulgar de se vestir parece ter sido inspirado no figurino preferido por Priscila Pires, Maroca e outras que primam pelo estilo brega. Tudo nela é micro: shorts, saias, vestidos... Apenas os decotes são maxi. Ela quer ser chique, mas precisa mostrar o corpo, que é sua maior arma, seu cartão de visitas.

Celebridade instantânea, deslumbradíssima, Nathalie adora moda e peças de griffe, mas sem condições de caprichar nas compras, conta com a ajuda do amigo Roni (Leonardo Miggiorin) para conseguir se produzir, fazendo adaptações das tendências. Ela se inspira em ícones internacionais – por exemplo: Kate Moss -, da qual ela pega as referências e faz uma salada seguindo o seu mau gosto. O resultado é aquele toque brega e vulgaríssimo que detona o refinamento do modelo copiado. Ela usa muito brilho, paetês, ouro, prata, correntes, tachas, vestidos bandage, bolsa com franjas, sandálias altíssimas, tudo que puder chamar a atenção.

Em sua luta incansável para agarrar um homem rico, a patética figura, que se acha bela e irresistível, inclusive por se considerar uma celebridade, tenta conquistar vários solteiros famosos e ricos, envolve-se, mas vai com muita sede aos potes, sendo descartada e tratada como uma piranha. As decepções e humilhações se sucedem, até encontrar um conquistador casado que fica doido de tesão por ela, mas é recusado, quando revela que é casado. Não se dando por vencido, o cafajeste engana-a dizendo ter se separado da mulher e estar residindo em um hotel. Ela caiu na armadilha, ficou com ele, apaixonou-se, acredita que vai se casar e tece sonhos e projetos de felicidade mirabolantes. Mal desconfia que ele já se cansou do brinquedinho sexual e está prestes a abandoná-la. Quem quiser saber como será o fim desta história, acompanhe a novela...

A importância da personagem é o fato de ser uma metáfora critica das mulheres que participam do Big Brother Brasil, mas não encaram o programa como um mero jogo, uma competição para a conquista de um prêmio milionário. Não enfiam nas cabeças ocas que BBB não é um passaporte para a televisão, para a carreira de modelo nem é emprego vitalício. A fama que todos gozam ao saírem da casa é instantânea e, por isso mesmo, é passageira, como são passageiras as oportunidades de ganharem dinheiro em trabalhos de publicidade, em eventos de moda, posando para revistas e comparecendo em festas que costumam convidá-los, enquanto estão iluminados pelos holofotes da mídia.

Se observassem bem, perceberiam que a cada edição do programa, mais cedo os ex-bbs estão caindo no esquecimento, apesar dos malabarismos que fazem para serem lembrados, para sentirem a luz dos holofotes sobre suas vaidades e ilusões de glória eterna. Mesmo os campeões são pouco lembrados. Não fosse uma mãozinha que Boninho dá a alguns deles na época do BBB, como colaboradores em chamadas e outros bicos de relativa importância. Mesmo Alemão pouco aparece. Nesse ano tentaram ressuscitar alguns em programas de entrevistas de pouco interesse. Eu mesma não fiz questão de ligar a tv para vê-los e ouvir as abobrinhas que decerto disseram. Programas como A Eliminação não me interessou ver. Dos que estiveram no Faustão, só vi os que foram nesse domingo.

Os participantes do BBB11 vão ter uma fama instantânea curtíssima. Talvez O EGO, por ser especializado em temas de televisão e famosos, ainda vai dar notícias de alguns deles por algum tempo. Graças a esta abençoada tendência, nunca mais soube dos ex-bbs que fizeram as edições antigas, tampouco os que encheram a minha paciência nos BBB9 e 10. Os que ainda aparecem são mulheres, as Nathalie Lamour que surgem em todas as edições.