13 de março de 2011

Sim, Sou politicamente incorreta! FORA DIANÃO!

Desde a sexta-feira, tenho estado pensativa, taciturna, cheia de inquietudes, de dúvidas, de um gosto acre de desilusão e de comícios por dentro... Inquietava-me a dúvida acerca da forma como fui socializada...  Teria sido certa a educação que recebi, seriam, de fato, fundamentais os valores que me foram transmitidos pelos meus familiares ou adquiridos por meio dos meus estudos e pelas percepções ao longo da minha atormentada e maravilhosa vida? 

Até o ano passado, eu acreditava firmemente que era uma pessoa politicamente correta, que sabia dosar com equilíbrio os meus valores, forjados em princípios conservadores, com tolerância, sabedoria e compreensão acerca das grandes e céleres mudanças nos costumes, nos comportamentos e na maneira de estarem na vida das gerações bem mais novas que a minha. Acreditava ser uma pessoa de mente aberta, bem situada no tempo presente, com uma compreensão alargada da vida. 

Aprendi a conviver com as diferenças, combati ferozmente quaisquer preconceito que se insinuasse em meu espaço mental, mas nunca me passou pela idéia mudar a minha essência, a minha postura perante a vida para ser  "moderninha". Não poderia mudar o que está decalcado em minha personalidade, em minha natureza de forma indelével, jamais poderia deixar de acreditar na importância de ser sincera, de praticar o bem, de sempre dizer a verdade, de respeitar-me e zelar pela minha dignidade, procurando ser coerente, menos egoísta, não me permitindo ser falsa, hipócrita e dissimulada, enfim ser uma pessoa que conhece os seus limites e os limites impostos pelo grupo social. 

Desde cedo me incutiram a importância da humildade, da ternura e  da compaixão.  que não devo me julgar superior a ninguém. Aprendi a me enxergar como uma mulher que, como sói acontecer com todas as pessoas, em sua inerente humanidade, paralelamente às minhas muitas qualidades, tenho defeitos em abundância, alguns que detesto, muitos que não consegui eliminar. Defeitos que reconheço e busco sempre combater, na convicção de que tenho a obrigação de tornar-me uma pessoa espiritual e humanamente melhor, fazendo da minha vida algo com muito sentido, uma caminhada em procura de crescimento. 

Somente agora, por obra e graça desta edição do BBB11, tomei consciência de que, na sociedade atual, invadida por novos valores, na qual pontifica a total liberação dos instintos mais primários do homem, nivelando homens e mulheres no mesmo desprezo pela dignidade, pelo respeito ao outro e a si mesmos, na qual imperam o hedonismo desenfreado, a liberação da luxúria, da promiscuidade, da devassidão e, onde, antes de tudo, se presta culto e adoração às aparências, faço parte de uma raça em extinção: a dos POLITICAMENTE CORRETOS. Mas,  À MODA ANTIGA. 

Sim, porque nesse mundo “moderníssimo”, sinto-me tão deslocada, quanto estaria se estivesse em uma festa, onde as pessoas só falassem chinês, uma língua que desconheço. Moral da história: percebi que meu prazo de validade está esgotado, que estou caminhando na contramão da história da moral e dos costumes. Os politicamente corretos são os que estão na casa do BBB11, são Boninho e Bial, são os que combatem MauMau e o consideram uma espécie de alter ego do demônio. 


Pois,pois, sou indiscutivelmente uma pessoa POLITICAMENTE INCORRETA, Portanto, faço parte da tribo de Matusalém, atrasada, retrograda, jurássica, sem noção, peça de museu... Enfim: gente que não vale a pena se dar atenção, pois se tornou alienada acerca dos valores da modernidade, bem representados por Diana, Maria, Paulinha, Natália, Diogo, Priscila Kiwi, Fani Pacheco, Natália Casassola, e pela super louvada Bruna, “A surfistinha”! 

Poisé, não me ensinaram o prazer do fumo, a delícia das bebedeiras, não fui habituada a embriagar-me, minha geração casava virgem, não falava palavrões, não usava fio dental, não posava pelada e sentava-se de joelhos juntos para não mostrar a calcinha. Ninguém usava drogas ou “ficava” com vários homens em festas, tampouco perdia a virgindade ainda na puberdade. Que atraso, né mermo? Que vidinha sem graça, né mermo? 

Como se vê, minha categoria atual é a de POLITICAMENTE INCORRETA. SIM, sou politicamente incorreta, nesse mundinho de mentiras, de faz de conta, de sem-vergonhice generalizada, no qual um par de peitos siliconados, um bundão empinado, abdomem de tanquinho, bíceps e tríceps bombados, têm muito mais valor que as qualidades do espírito, que a cultura, a retidão de caráter, a gentileza, o respeito, o altruísmo e o amor desinteressado pelos semelhantes. 

Bem à vontade em meu cercadinho de blogueira politicamente incorreta, continuarei fiel a mim mesma, escrevendo o que penso, expressando meus pontos de vistas para mim mesma, para as pessoas amigas que me aceitam como sou e para os mais de mil leitores que visitam o blog diariamente, dando-me a certeza de que há muitas pessoas que gostam do que posto e da forma como expresso minhas idéias. Já cheguei a me sentir rejeitada.  Já cheguei a me sentir culpada  por não estar conseguindo fazendo coro com a maioria que execra MauMau, endeusa Diana, diviniza Daniel e enaltece as leviandades de Maria.

Está na moda, é chic e moderníssimo defender e enaltece homossexuais, mesmo que não valham tanta louvaçãol  Estou fora dessa política pró GLST , especialmente se tratar-se  de defender Diana, ao meu entender,  uma das piores pessoas que passou pelo BBB11. O papel nojento de cafetinagem que fez na festa , aproveitando-se da embriaguês de Maria para empurrá-la para Wesley. Chamando os dois para forçar a "FICADA", quase pedindo ao médico para aceitar MEG, para não dar bolas para MauMau, etc, etc. Lembrou-me aquela velha cafetina que vendia a neta para pedófilos na novela da Globo. Só que Diana tinha interesses pessoais em ferrar Wesley e tirar o dela da reta.


Poisé, Dianão conseguiu juntar os dois.  Findaram na cama e, pelo que mostra o vídeo, a festinha sob o edredom foi animada.  A cena só não foi mais asquerosa que as protagonizadas por Maria com Diogo... Não havia a mínima química entre o médico e a recatada mocinha. Ela estava nitidamente interessada em provocar MauMau, despeitada por ter levado mais um fora dele, já exaurido com as conversas repetitivas da chatérrima mala sem alça, alcoolizada e se fingindo muito mais bêbada do que realmente estava.


Se MauMau sair hoje, Maria continuará ficando com Wesley? Até que ponto a ficância sem quimica entre os dois vai render ? Uma coisa é certa: O jogo vai se arrastar tedioso e
modorrento. Se Diana sair não fará diferença. Afinal o papel dela na casa se restringia a promover sacanagem nas festas, ser arrogante, falar nojeiras com aquele linguajar chulo e pornográfico e fazer a apologia do sexo lésbico e bissexual. 





Fim da historinha: Mau-Mau foi defenestrado. Saiu com dignidade, sem chorar, sem muitas palavras, talvez sem levar saudades e felizes lembranças de Maria. 



FICA, WESLEY!   VOCÊ É O CARA!   A MELHOR PESSOA QUE ENTROU NESSE  ASQUEROSO BBB11. 


2 comentários:

Anônimo disse...

Talvez tenhamos que aproveitar o que o Maurício falava: reciclar.

Reciclar nossos preconceitos, reciclar nossa percepção sobre nós mesmos, reciclar nossas prioridades na escala de valores.

Façamos isso, mas façamos de verdade, não só no verbo como fazia o nobre rapaz, não só no vazio das demagogias, essas que a gente conhece tanto nesse nosso Brasil político.

Façamos isso, para nos tornarmos livres de verdade, porque só quando a gente aprende a realmente eleger nossos critérios de valores, a olhar a alma das pessoas e não a sua casca, não suas inclinações sexuais, não sua cor, não seu sexo, não a forma como se veste...e sim seus discursos hipócritas e carregados de preconceitos, suas maledicências que escondem o veneno que carregam na alma, seus desvios secretos de caráter banhados em belo verniz é que a gente vai poder realmente dizer que somos pessoas melhores, tolerantes, humildes, dignas.

Fátima Costa disse...

Concordo com a opinião de Eva.Adorei seu blog!Sou como você, "politicamente incorreta".Quem faz um comentário "anônimo" é porque não tem a mínima segurança no que diz, e por isso não passa credibilidade.Não temos mais o prazer de sentar em frente a uma televisão e assistir um bom programa, sem apelações. Lembrando que, só o lixo pode ser recilclado. Valores não são reciclados!
Fátima Costa
Pedagoga