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Li esta matéria e gostei tanto das palavras de sua autora que resolvi trazê-las para minhas leitoras, interessadas em assuntos relacionados à mulher. O artigo de Sandra Maia traz conteúdo suficiente para um oportuna reflexão sobre o amor e acerca da relação homem/mulher no casamento, no namoro ou na modernosa “ficância”.
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“Muda tudo e nada! Muda a forma de se conduzir a relação. A maneira como escolhemos trabalhar, nos desenvolver - seja em qual campo for - afetivo, emocional, profissional - então muda tudo e nada ao mesmo tempo...
É verdade que os homens estão cada vez mais assumindo seu lado feminino e, as mulheres - por contingência - tomando a frente de muitas questões - entre elas - a da administração da casa. Isso é real e segue em uma velocidade surpreendente...
Então isso muda? Muda - agora - em minha opinião - o que permanece é a essência. MASCULINO E FEMININO - serão sempre parte do DNA, do âmago, do que nos faz um ou outro. Entendo realmente - que isso não deva nunca ser perdido de vista. MULHERES GOSTAM DE SER TRATADAS COMO MULHERES, HOMENS GOSTAM DE SER TRATADOS COMO HOMENS. E, toda vez - que na nossa relação - invertemos papéis e apostamos - no assumir o que não é nosso - tiramos o espaço do outro, acabamos com a intimidade, a sexualidade, o prazer... E, mesmo que o equilíbrio seja o contrário ou seja - um homem agindo como uma mulher e, uma mulher agindo como um homem - dentro da relação - um dia a casa cai... Isso não dura eternamente. Pode ser atraente no início - a longo prazo - cansa... Afinal - o que está dentro sempre fala mais alto... “ (By Sandra Maia)
*Concordo inteiramente com o que diz Sandra Maia, e o recado dela não é um alerta útil apenas para as mulheres que ainda não aprenderam a tratar o homem de acordo com a sua psicologia e necessidades emocionais e, na mesma medida se ajusta aos homens que se comportam com a sagacidade de um troglodita no trato com as suas mulheres. Todavia, se houver AMOR entre os dois, tais arestas serão aplainadas no diálogo e no interesse de preservarem o sentimento e a relação.
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Eu acrescentaria que as mulheres querem mesmo é ser amadas pelos homens, não descartando que eles nutrem o mesmo desejo de serem os objetos do amor das suas companheiras. Enfim, são peculiaridades do ser humano, faz parte da sua psicologia e é inerente à sua condição de ser desejante e sociável a busca do outro e a busca do amor que este poderá trazer para as suas vidas, como parte essencial e imprescindível, posto que constitui a peça que lhe falta para que sejam inteiros.
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Pois, é bem verdade que, na mesma medida em que homens e mulheres são diferentes (daí as incompatibilidades e divergências), ambos são incompletos e carentes do aconchego do outro, ambos buscam o “grande amor” que harmonizaria e equilibraria todas as diferenças e idiossincrasias inerentes à natureza de cada um. Falado nisto, veio-me à mente algumas palavras que o grande André Gide pôs na boca de um dos seus personagens: “é porque és diferente de mim que eu te amo, não amo em ti senão o que difere de mim.” Linguagem de romance, diria alguns céticos. Não. Linguagem humana, se queremos entender a essência do homem e a psicologia do amor, em que dois trazem à pobreza de cada um, a riqueza do seu próprio ser único, misterioso e insubstituível.
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É bem verdade que somos radicalmente incompletos, e é o amor que, trazendo o Outro para junto de nós, preenche, nos limites de sua contingência e relatividade, os vazios e as feridas da nossa incompletude. Quem já viveu ou ainda vive um grande amor, sabe que o amor autêntico não nos prende ao ser amado, apenas, pela superfície de nós mesmas, mas é uma energia, uma força poderosíssima que deve ligar o homem e a mulher por todas as pontas do ser e com laços indestramáveis.
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Desse modo, amar já não é olhar um para o outro, enternecidos e descuidados. Amar é antes e principalmente, olharem ambos na mesma direção. Sem isso, sem essa profunda reciprocidade na ordem da inteligência e do coração, o amor não passa de um entretenimento, de uma autêntica caricatura, se já não for banalizar e prostituir o amor, como vem acontecendo no vazio reinante das vidinhas superficiais de tantas pessoas pertencentes aos vários estratos da nossa niilista sociedade contemporânea, dominadas por medonho equívoco e pelas noções ilusórias que lhes são adstritas, que confundem atração física, paixão e luxuria com Amor.
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É só darmos uma espiadinha na mídia, tomando o universo de amostragem as atrizes e apresentadoras da TV. O que se vê é a espantosa e sistemática troca de parceiros, e os súbitos ataques de paixões avassaladoras, com direito a tatuagens risíveis, com juras de amor eterno, nos corpinhos siliconados, lipoaspirados e malhados a ferro, com estardalhaços midiáticos e entrevistas impensáveis em termos dos dislates que proferem, a cada novo grande e eterno encontrado. Como vivem apenas uma ilusão de amor verdadeiro, logo se desiludem e retornam às buscas sucessivas, passando de parceiros em parceiros, sempre insatisfeitas, tensas e brincando de faz de conta que amo e sou amada.
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Sinto pena das que seguem o “modelo” Galisteu, Débora Secco, Luana, Ana Maria Braga e, especialmente, Suzana Vieira. Não porque troquem de parceiros, direito que lhes assiste, mas pelo estardalhaço que fazem na mídia a cada nova paixão avassaladora, pelo esforço inaudito que envidam para convencerem a si mesmas e ao público que encontraram o procurado imenso, derradeiro e definitivo amor das suas vidinhas desnorteadas.
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Sinto admiração pelos que encontraram seus autênticos amores e passaram pela vida em grande estilo, conheceram a magia do amor, que regalaram a alma e deleitaram seus corpos e corações com os prazeres e a plenitude só possíveis quando somos envolvidos e dominados por um sentimento maior. Neste time teria poucos a nomear e louvar, mas, no mesmo universo televisivo e artístico, temos exemplos dignos de nossa louvação: Tarcísio Meira/Glória; Rosa Murtinho/Lauro Mendonça; Fernanda e Fernando Torres; Tony Ramos/ Esposa; Eva Vilma/Carlos Zara , e tantos outros da velha guarda... pois já não se vive e se faz o amor como antigamente!
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testando
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