Já fui uma grande admiradora da atriz Suzana Vieira, não perdia as novelas em que ela estrelava e encantava. Por isso mesmo, dá-me dó constatar que a criatura perdeu de vez a noção do ridículo no qual vem se deixando arrastar há muito tempo, desde que adentrou a terceira idade e passou a lutar para passar uma imagem de juventude, sensualidade e beleza que nem na mocidade teve.
Hoje, no entanto, tomei um susto ao ligar a TV no programa do Faustão e ver Suzana, espremida em um micro vestidinho tomara que caia, lançando o seu CD recém-gravado. Até aí, tudo bem. Ela poderia ter uma bela voz nunca exibida em público. Nada demais que a mostrasse agora.
Minha perplexidade explodiu quando a “divina dama” começou a cantar a primeira faixa do CD. Ai, Jesus, que aflição! Que pena senti de ver aquela figura patética, vestida de mocinha, desafinando do começo ao fim, naquele fio de voz que mais falava a letra que cantava, sem extensão vocal, sem nenhuma beleza naquele timbre de cantora de banheiro. Uma lástima!
Uma grande lástima testemunharmos tamanha decadência, só menor que a cega vaidade, narcisismo e ego hipertrofiado da idosa senhora Suzana Vieira. Ela está lançando um CD, Brasil Encena, com versões das trilhas sonoras das novelas que participou. Todas elas gravadas por cantores e cantoras consagrados pela qualidade da voz e da interpretação. A comparação seria inevitável! Ter a audácia de gravar músicas já gravadas com grande sucesso pelas estraordinárias e aplaudidíssimas Maria Rita, Zizi Possi e Marisa Monte, é um disparate.
Depois da performance, ela reconheceu e pediu desculpas por ter desafinado. Na hora de cantar Per Amore, da novela Por Amor, a atriz admitiu que não sabia a letra de cor. "Cadê a letra, gente?", perguntou à produção que, rapidamente, arrumou um teleprompter com a letra de Zizi Possi. Aí foi outro vexame vocálico, outro tsunami de desafinação, de falhas na letra, de palhaçada! E, assim mesmo, a criatura vai lançar a droga do CD em Portugal!
É de pasmar! É um tremendo despautério! Coisa de quem não está conseguindo envelhecer com sabedoria, que perdeu a noção do ridículo e dos limites. Quanto mais tomo ciência das extravagâncias exibicionistas de Suzana Vieira, mas cresce a minha admiração por Fernanda Montenegro, Rosamaria Murtinho, Glória Meneses, Irene Ravache, Nathalia do Valle, Ioná Magalhães, Tônia Carrero, Sônia Braga, dentre outras que estão envelhecendo com dignidade, com respeito por si mesmas e pelo nome que construíram no cenário da fama. Estas são atrizes e mulheres plurais, mulheres que honram o ser feminino e todas as conquistas do gênero.
6 comentários:
Ainda bem q não vi. Não quero ter pesadelos..rs
Mais pra lista da vergonha alheia dela que já é grande.
Mico igual só o daDona Ana Maria Braga vestida de Madona.Até eu fiquei com vergonha.
Choquei! Eva, que horror o que está senhora está fazendo. Vergonha alheia!!!bjs
Mariquinha, foi de meter medo aquele espetáculo de circo. Até parecia uma cena de humorismo. E o pior era ouvir Faustão elogiando a performance da ridícula.
LIAM
É verdade, mais uma para o saco da vergonha da se achante sexagenátia, já beirando os setenta anos de adolescência. Hehhehehe
MAMIS, será que ainda teremos mais espetáculos de sandices da madama sem noção? Ô, mulherzinha sem desconfiômetro...
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